terça-feira, 6 de novembro de 2007

ULTIMA THULE - THE EARLY YEARS 1984 - 1987 (1992)



Coletânea bacana com material da banda gravado entre 84 e 87, que contém o primeiro LP HURRA FÖR NORDENS LÄNDSER na íntegra. Também resolvi postar esse CD pois além de ser uma ótima banda também foi uma boa desculpa para postar essa foto abaixo com a lista das músicas :P

01. Psychokiller
02. Politicians
03. Misunderstanding
04. Friday evening
05. Vikings
06. Du gamla du fria
07. Memories
08. Stängda dörrar
09. Hurra för nordens länder
10. Sverige, Sverige fosterland
11. Engelbrektsmarschen
12. World war III
13. Barn av vår tid
14. Ungdomstak
15. Mitt kära hem
16. Havets vargar
17. Tonight
18. Pro Patria



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domingo, 4 de novembro de 2007

BRUTAL COMBAT - Rare (França)


A banda da região de Brest foi provavelmente a primeira banda skinhead a se posicionar como uma banda RAC na França com seu discurso fortemente contrário à esquerda. Até hoje o BRUTAL COMBAT se figura como grande influência sonora para inúmeras bandas desde seus compatriotas do HAIRCUT e THE VEROS, aos novaiorquinos do TEMPLARS e os belgas do LES VILAINS, só para enumerar algumas delas.
Este post conta com gravações raras de demos e ensaios.

1 Intro
2 Indesirables
3 Psycho-Killer
4 Terroristes
5 Supplices Sevices
6 Monde Infernal
7 L'enfer C'est Le Paradis
8 Mercenaire
9 Official Hooligan (Antisocial)
10 Skinheads
11 Sacochee
12 Peril Rouge
13 Zombies
14 Indesirables
15 Terroristes
16 Psycho-Killer
17 Monde Infernal
18 L'enfer C'est Le Paradis
19 Official Hooligan
20 Sacochee
21 Outro

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***ATENÇÃO!!!***ATENÇÃO!!!***ATENÇÃO!!!

O Blog não segue tendências político-ideológicas de nenhuma espécie. Aqui é tão somente um espaço para música, caso você se sinta incomodado com alguma postagem, sinta-se a vontade para ir embora e não venha ME incomodar!!!

Não estamos também querendo através do blog incentivar a pilantragem de eternamente baixar música de bandas independentes e cagar para elas. Procure comprar cds originais daqueles que não participam da industria das "majors", apoie os selos e distribuidoras independentes.
Bandas nacionais eu não irei repostar, a não ser que seja um albúm e/ou demo tape raro e fora de catálogo ou cuja banda tenha há tempos encerradas suas atividades.

Seja bem-vindo. E deixe a política do lado de fora.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

MOTÖRHEAD - KISS OF DEATH (2006)


A banda mais FODA do universo novamente não faz feio com Kiss Of Death. Sinceramente prefiro o album anterior ("Inferno" de 2004), mas para mim o Lemmy e seus amigos de palco, estúdio, copo e putaria poderiam lançar um disco recitando a Bíblia atraves de peidos e vomitos que eu ia achar ainda assim um disco incrível. Trigger já é um novo clássico. Nem mesmo o fato do viadinho zé ruela do C.C. deVille (da banda deprimente de hair metal Poison) participar da balada God Was Never On Your Side estraga a festa. Baixa e ouça!!!

01. Sucker
02. One Night Stand
03. Devil I Know
04. Trigger
05. Under The Gun
06. God Was Never On Your Side
07. Living IN The Past
08. Christine
09. Sword Of Glory
10. Be My Baby
11. Kingdom Of The Worm
12. Going Down

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IVANO + THE TEMPLARS = T.N.T.

Maravilhoso lançamento da banda de skinhead rock novaiorquina THE TEMPLARS com Ivano da banda Asociale Oi! no vocal levando cover do NABAT com a música Lavoro. Imperdível e obrigatório!

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YARDBIRDS - Roger the Engineer - 1966


Ótimo disco de banda idem... antes de certas figuras sairem da banda, se metamorfoseando em hippies e blueseiros pés-no-saco (e assim se transformando em ícones da riponguice entorpecendo milhões com suas musicas horrendas e solos insuportáveis durante a década de 70), esse povinho zé cú fez coisa decente durante os anos 60. Esse disco é um compilado de material do início do Yardbirds.

1.Lost Woman
2.Over, Under, Sideways, Down
3.Nazz Are Blue, The
4.I Can't Make Your Way
5.Rack My Mind
6.Farewell
7.Hot House Of Omagarashid - (mono)
8.Jeff's Boogie
9.He's Always There
10.Turn Into Earth
11.What Do You Want
12.Ever Since The World Began
13.Psycho Daisies - (mono, bonus track)
14.Happenings Ten Years Time Ago - (mono, bonus track)

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AC/DC - Dirty Deeds Done Dirt Cheap (Australian Version-1976)


Indispensável, sonzeria do cacete. Não é meu album preferido, mas é Bon Scott.

  1. "Dirty Deeds Done Dirt Cheap" – 4:13
  2. "Ain't No Fun (Waiting Round to Be a Millionaire)" – 7:31
  3. "There's Gonna Be Some Rockin'" – 3:17
  4. "Problem Child" – 5:46
  5. "Squealer" – 5:16
  6. "Big Balls" – 2:40
  7. "R.I.P. (Rock in Peace)" – 3:36
  8. "Ride On" – 5:53
  9. "Jailbreak" – 4:41


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quinta-feira, 1 de novembro de 2007

CARBONÁRIO - Oi! Cerveja & Futebol (Brasil)

O Carbonário é uma banda Oi! Brasileira que começou suas atividades em 1988 na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul sob a alcunha de "CHACINA".
Nesse post você encontra pra download demos da banda, além do material que aqui está, a banda lançou alguns sons pra Rotten records que entratam em duas coletaneas (URBANOISE) e outras faixas foram utilizadas para um split póstumo com a banda francesa The Herberts.
O vocalista Oswald formou uma banda de Rockabilly chamada Billy Brothers que eu não faço a mínima idéia sobre o paradeiro dela. Destaco aqui as versões de "Violence in our Minds" do Last Resort e "Chaos" do 4 Skins e do tosquíssimo porém maravilhoso cover do Vírus 27.

1- Operario Brasileiro
2- Estrangeiros
3- Violencia em suas mentes
4-imprensa sem vergonha
5- Itamar e tá pior
6-Brasil conservador
7-Caos
8- Operario Brasileiro
9-Viva o presidente
10-Soberania
11- Lumbriguete
12-Soberania
13- Pela Nação
14-Flagelado
15-Anti-comercial
16-Povo Nordestino
17- Maior abondonado
18-Carbonario
19-Fora Sarney
20-___________
21-Viva o presidente
22-Soberania Nacional

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VÍRUS 27 - Brasil Oi! (São Paulo - Brasil - Devil Discos - 1988)



Segundo Lp "full-lenght" da banda!!!

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Matéria da maravilhosa "VEJA" MULTI USO!!! Mais uma da série "Tribos Urbanas"

E não é que quando eu penso que as coisas não poderiam piorar, consigo ainda me enganar? Segue abaixo mais uma matéria da VEJA Suplemento São Paulo sobre... tchan, tchan, tchan, tchan... Punks e Skinheads!!!! Um show da falta de informação e falta de imparcialidade que me fizeram ter vontade de desistir de uma vez por todas retornar à faculdade de jornalismo. Tanto a matéria quanto o roteiro de filme de horror dos envolvidos nos "fatos" é de uma imbecilidade surpreendente.

Detalhes curiosos são as armas e músicas, é espetacular... depois de ler isso fiquei com vontade de ter um iPod.

Eles têm ódio de quê?

26.10.2007

Uns pregam o anti-semitismo, outros, o patriotismo, e há os que nutrem ódio por nordestinos, negros, gays... A maioria desses moicanos ou cultores de músculos, no entanto, mal conhece as teorias que defende. Há fartura de casos policiais na cidade relatando punks, skinheads e sabe-se lá o que mais envolvidos em depredações, brigas e assassinatos. Só neste ano, a ação dessas gangues resultou na morte de seis pessoas

Por Edison Veiga, Fabio Brisolla, Leonardo Genzini e Maria Paola de Salvo

Helvio Romero

O punk Johni Galanciak, de 21 anos, foi detido em outubro de 2006 (foto) ao tentar jogar ovos no governador José Serra. Na semana passada, voltou a agir: é acusado de espancar um jovem no Bom Retiro


Na cabeça de uns, espalhafatosos moicanos azuis, verdes ou vermelhos espetados com gel. Na de outros, só o brilho da careca. Dentro delas, nenhum estofo intelectual para serem representantes, como costumam pregar, de qualquer corrente ideológica que seja, mas imbecilidade suficiente para sair por aí depredando, batendo e até matando. "Gosto de beber, conhecer novos punks, brigar e agitar muito. Sou um cara subversivo e tento de alguma forma destruir esse sistema", diz o estudante Johni Raoni Falcão Galanciak, 21 anos, em sua página no site de relacionamentos Orkut. "Por isso, tomem cuidado." Na madrugada do último domingo, ele estava entre os 25 punks acusados de espancar e desfigurar o rosto do estudante G.C., de 17 anos, na Avenida Tiradentes, a pouco mais de 100 metros da sede das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). Nove deles, inclusive Galanciak, já fichado na polícia, acabaram presos em seguida. O restante conseguiu fugir. Os delinqüentes fazem parte da Vício Punk, uma das doze gangues que atuam na cidade e que volta e meia protagonizam episódios covardes e de extrema violência. Suspeita-se que o rapaz que apanhou até sofrer um traumatismo craniano e múltiplas fraturas no maxilar seja ligado a um grupo rival de skinheads.

Esse foi o segundo ataque de punks em uma semana. No dia 14, delinqüentes mataram, a facadas, o balconista Jaílton de Souza Pacheco no Terminal Parque Dom Pedro II, no centro. Os punks queriam pagar 60 centavos por um pedaço de pizza que custava 1 real, o que motivou a discussão. Dois homens e uma mulher foram presos. De grande repercussão, a morte do turista francês Grégor Erwan Landouar, esfaqueado nos Jardins em 10 de junho, teve uma explicação homofóbica. A vítima havia participado da Parada Gay. "Ele disse em juízo que ficou revoltado quando viu duas pessoas do mesmo sexo se beijando e resolveu matar a primeira pessoa que encontrasse pela frente", conta o promotor Maurício Ribeiro Lopes, referindo-se a Genésio Mariuzzi Filho, o "Antrax", preso sob a acusação de ter matado o francês. "Trata-se de alguém que faz o mal sem remorso ou culpa, como um psicopata." No mesmo mês, membros da gangue Devastação Punk mataram o garçom John Clayton Moreira Batista, também nos Jardins, por ele ter se recusado a emprestar um isqueiro.

Pelo que se vê, há fartura de casos policiais relatando punks, skinheads e sabe-se lá o que mais envolvidos em depredações, brigas e assassinatos. Só neste ano, a ação dessas gangues resultou na morte de seis pessoas. O número de óbitos pode parecer pequeno se comparado, por exemplo, aos catorze homicídios cometidos em um único fim de semana na capital. Mas trata-se de baderneiros violentos e estúpidos o suficiente para representar um perigo à solta. "Está havendo um tipo de guerra entre essas tribos urbanas depois que mataram o líder de uma das facções", afirma a delegada Margarette Barreto, titular da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).

Criada em 2005, a Decradi mapeia as principais gangues de São Paulo. Em seu sistema, há cerca de 3 000 fotos de arruaceiros e suas armas. Quando um deles se mete em confusão, é fichado. Assim, a polícia tenta patrulhar e acompanhar a ação de grupos como Ameaça Punk, Vício Punk, Devastação Punk, Phuneral Punk, Carecas do ABC, Carecas do Subúrbio, Front 88, Impacto Hooligan, Brigada Hooligan, entre outros. Uns pregam o anti-semitismo, outros, o patriotismo, e há os que nutrem ódio por nordestinos, negros e homossexuais. A maioria desses moicanos ou cultores de músculos, no entanto, mal conhece as teorias que defende e apenas repete bordões ouvidos de terceiros. Com suas roupas características (skinheads usam coturno, suspensórios, calças camufladas; punks vestem camisetas de bandas e calças rasgadas), são freqüentemente identificados em alguns pontos da cidade. Circulam por lojas da Galeria do Rock, pela Avenida Paulista, por bares da Treze de Maio e boates da Rua Augusta. Segundo testemunhas, os punks que protagonizaram o último episódio dessa batalha urbana saíam da casa noturna Hangar 110, um reduto alternativo no Bom Retiro. "Aqui dentro não ocorre briga porque tenho seguranças e mantenho tudo sob controle", afirma o proprietário Marco Antônio Badin. "O problema é que essa molecada confunde anarquia com baderna e protesto com violência." E a violência vem armada: correntes, socos-ingleses, tacos de beisebol, machadinhas, tchacos (dois bastões unidos por uma corrente) e sprays de pimenta.

O analista de sistemas Willian Almeida, de 23 anos, conhecido como Zugão e integrante do grupo Punk Subúrbio desde os 13 anos, costuma andar sempre armado com correntes, faca e soco-inglês, pelo qual nutre uma espécie de gratidão. "Numa das brigas, ele estava dentro da minha jaqueta e evitou que tomasse uma facada no peito. Salvou minha vida", lembra Almeida, que afirma ter perdido três amigos para as lutas de rua. Baixista da banda Ódio em Excesso, Almeida conta que foi atacado pelo menos cinco vezes por skinheads. Acabou machucado em duas brigas. Há três anos, saía de um show em São Mateus, na Zona Leste, quando foi abordado por três carecas, armados de espadas. O amigo que o acompanhava ganhou cortes pelo corpo e Almeida, um braço quebrado. "Os caras costumam aparecer de repente e já chegam na porrada, sem dizer nada. Ou você bate ou apanha."

Em geral, os membros dessas facções são jovens de classe média baixa. Muitos trabalham como office boys, seguranças, vendedores, auxiliares de escritório ou se apresentam como estudantes. Freqüentam os mesmos lugares e compartilham os gostos musicais (reggae, ska e punk – de variadas vertentes). Bandas como Toy Dolls, Virus 27, Skrewdriver e Four Skins fazem a cabeça dos skinheads. Os punks preferem Cólera, Inocentes, Garotos Podres, Plebe Rude, Ramones, Sex Pistols, Olho Seco e The Misfits. Alguns líderes dessas bandas se sentem desconfortáveis com a onda de violência entre seus fãs. "Infelizmente, há bandidos imbecis da pior espécie que vestem a bandeira do movimento punk para praticar agressões gratuitas", diz Michel Stamatopoulos, o Sukata, baixista dos Garotos Podres. Para não serem tachados de catalisadores de violência, os Garotos Podres têm evitado shows em São Paulo. Ultimamente, apenas duas ou três das cinqüenta apresentações anuais que fazem ocorrem por aqui.

Quem acompanhou a história das gangues paulistanas acredita que as "tretas" – como eles se referem às brigas – se intensificaram com a chegada do filme Warriors, Os Selvagens da Noite (de 1979), dirigido por Walter Hill. A fita mostra o conflito entre gangues nova-iorquinas depois da morte do líder da maior delas. Por aqui, as brigas viveram o auge nos anos 80, entre facções da capital e do ABC. Atualmente, essa guerra não mais opõe tribos de São Paulo e tribos do ABC. "Quem passou a juventude nos anos 80 sabe que os punks tinham um discurso anárquico, de contestação, protesto, mas não eram violentos nem preconceituosos", diz Patrícia Linn Bianchi, promotora do caso dos skinheads que obrigaram dois jovens a se jogar de um trem em Mogi das Cruzes – um morreu e outro perdeu o braço. "Essas gangues fazem releituras equivocadas desses movimentos. São arrogantes, segregacionistas e precisam de um manto para agir." Ou seja, são covardes, selvagens e merecem cadeia.

Unidos pela tatuagem

A polícia tem cadastro com tatuagens para auxiliar na identificação dos agressores

Fotos divulgação

A rivalidade entre gangues fica nítida em tatuagens como a da foto ao lado, em que a suástica – formada por coturnos militares muito usados pelos skinheads – é marcada pelo sinal de proibição. O soco-inglês com pontas afiadas sinaliza a disposição deles para brigas

Andre Lessa



Acusado de esfaquear e matar um balconista neste mês, o punk da foto estampa nas costas o nome da banda do fim dos anos 70 Restos de Nada. É comum eles tatuarem referências musicais no corpo

Outro desenho recorrente é o da teia de aranha. Segundo os investigadores do Decradi, o símbolo usado tanto pelos skinheads como pelos punks é para indicar que todos fazem parte de uma mesma "rede"

Principais grupos

Quem são, como agem e o que pensam os membros de gangues envolvidos em episódios violentos

Adi Leite/Folha Imagem


A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) identificou algumas das gangues envolvidas em crimes na região metropolitana. Entre elas estão Devastação Punk, Ameaça Punk, Vício Punk e Vingança Punk. A vertente dos skinheads é representada por Impacto Hooligan, Carecas do ABC, Carecas do Subúrbio e Front 88. Integrantes da facção Vício Punk são apontados como os responsáveis pelo espancamento do menor G.C. em frente à Estação Tiradentes do metrô, no último dia 21. É o mesmo grupo relacionado ao assassinato de um membro do Front 88, na Rua Augusta, em abril. O caso de maior repercussão do ano ocorreu em junho, quando o turista francês Grégor Erwan Landouar morreu após ser esfaqueado por Genésio Mariuzzi Filho, conhecido como Antrax, ao sair do restaurante Ritz, nos Jardins. Antrax, que confessou o crime, pertence ao Vingança Punk.

Filosofia

Quando surgiram, na década de 70, os punks ficaram conhecidos por criticar "o sistema", o que quer que isso significasse. Já a marca dos skinheads, que nasceram no mesmo período, são o racismo e o nacionalismo exacerbado. Não à toa, o ídolo de parte do grupo é o ditador nazista Adolf Hitler (foto). Nas facções paulistanas, no entanto, essas características se misturam. "Os grupos Devastação Punk e Vício Punk também são racistas", afirma a delegada Margarette Barreto, do Decradi. "Não é muito clara a linha ideológica de cada um." A maioria dos agressores mal conhece as teorias originais de cada movimento e apenas repete bordões ouvidos de terceiros. São jovens entre 16 e 26 anos, boa parte de classe média baixa, entre eles estudantes, office boys, auxiliares de escritório, seguranças e vendedores de camisetas e adereços do estilo.

Visual

Cabelo colorido com corte moicano é uma das características dos punks. Já os skinheads (cabeça raspada, em inglês) são, claro, carecas. As duas tribos usam calças camufladas e coturnos. Os skinheads são vistos com suspensórios (no caso dos neonazistas White Powers, de cor branca). Os punks vestem camisetas com nome de banda e, muitas vezes, exibem tatuagens malfeitas, correntes e braceletes. Os skinheads trazem adereços nacionalistas. Alguns tatuam a bandeira do Brasil no corpo.

Gírias

Banca: grupo punk, gangue
WP: como os punks se referem a todos os skinheads, não só aos da facção neonazista White Power
Nazi: skinhead, careca
Rato, subclasse, lixo de esgoto: como os skinheads chamam os punks
Treta: briga, confusão

Armas

Tanto punks quanto skinheads costumam circular com correntes, socos-ingleses, tacos de beisebol, canos, machadinhas, tchacos (dois bastões unidos por uma corrente), furadores de gelo, facas e sprays de pimenta. Há casos de skinheads que portam revólveres e até espadas.

Lugares que costumam freqüentar

Punks e skinheads circulam principalmente pela região da Avenida Paulista. Na Rua Augusta, a boate Inferno é um dos points, assim como os bares da Treze de Maio. Costumam circular também pela Alameda Itu, próximo ao Bar du Bocage, e na Galeria do Rock, onde compram roupas. Na alternativa casa noturna Hangar 110, no Bom Retiro, ocorrem os shows das bandas prediletas desses grupos.

O que eles ouvem

Fotos divulgação

Bandas como Toy Dolls, Virus 27, Skrewdriver e Four Skins costumam tocar nos iPods dos skinheads, que também curtem gêneros como a Oi! music e o RAC (Rock Against Communism), conhecido como "rac and roll". Já os punks preferem Cólera, Inocentes (foto), Garotos Podres, Ramones, Sex Pistols, Olho Seco, The Misfits, entre outros grupos.

Chutes, pancadaria, facadas...

Os sete casos graves registrados neste ano

Sergio Alberti/Folha Imagem


21 de outubro.
O menor G.C., 17 anos, foi espancado por um grupo de 25 punks, que saíam de uma casa noturna no Bom Retiro. Nove foram detidos.

14 de outubro. O balconista Jaílton de Souza Pacheco foi esfaqueado e morto, no centro, por três jovens que se identificaram como punks. Motivo: ele se recusou a fazer um desconto na venda de um pedaço de pizza.

22 de junho. Punks esfaquearam e mataram o garçom John Clayton Moreira Batista, nos Jardins, por ele não ter lhes emprestado um isqueiro. Quatro adultos e quatro adolescentes – que fariam parte do grupo Devastação Punk – foram detidos pela polícia.

10 de junho. No dia da Parada do Orgulho Gay, o turista francês Grégor Erwan Landouar foi assassinado nos Jardins. Dois jovens, identificados como punks, foram presos. Um deles, Antrax, é tido como líder da gangue Vingança Punk.

13 de abril. Munidos com barras de ferro e facas, dez punks agrediram skinheads na Rua Augusta. Ricardo Sutanis Cardoso morreu e Rogério Moreira ficou ferido.

4 de março. Ex-PM e seu filho mataram a facadas dois adolescentes na Penha, Zona Leste. Tudo ocorreu depois de uma briga entre dois grupos punks rivais.

Marcelo Ximenez/Folha Imagem

10 de fevereiro. O professor universitário Alessandro Faria de Araújo (o primeiro à esq.) foi espancado nos Jardins. A polícia identificou e prendeu cinco dos acusados, que pertenceriam aos grupos Carecas do ABC e Devastação Punk.

VÍRUS 27 - Parasitas Obrigatórios (Devil Discos - São Paulo - Brasil)


Já que anteriormente falei desse album do VÍRUS 27, vale a pena postar um clássico inquestionável que é esse LP que até hoje se mantem atualíssimo na crueza do som ( que me lembra bastante em alguns momentos a demo e os primeiros eps do NABAT ), a capa antológica cujo desenho é genial e as letras diretas ao que interessava na época, mesmo com certas coisas que hoje em dia pode ser extremamente engraçadas para alguns e soar bastante pueril e escroto para outros... mas FODA-SE!!! Afinal de contas todo homem já foi um adolescente sem grana no bolso, sem emprego, cheio de espinha que nao comia ninguem.
Bem, eu era assim no final da decada de 80 e inicio dos 90, atualmente estou com 32 anos, continuo com algumas espinhas, sem grana no bolso mesmo trabalhando e só como minha esposa e não tem muita coisa diferente.
Ah... essa capinha da foto bizarramente mal tirada daí de cima não é de minha autoria!

01 - Vamos lutar
02 - Vida civil
03 - Só fazem reuniões
04 - Flagelado
05 - Morte nuclear
06 - Lutar prar viver
07 - Parasitas obrigatorios
08 - Gastos militares
09 - Menor abandonado
10 - Sofrimento social
11 - Futuro inserto
12 - Varinha de condon
13 - Vida longa aos Skinheads

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HISTERIA - Entrevista

HISTERIA

Biografia pela banda:

A banda teve início em 82 com apenas 3 integrantes, depois de algum tempo perdemos o baixista, pois o mesmo teve que servir a aeronáutica. Ficamos uns 3 meses parados e colocamos outro baixista em seu lugar, e com a banda novamente formada com MARCELO (guitarra), TONI (baixo) e VITÓRIO (bateria). Tocamos em vários lugares como Penha, Itaquera por 3 vezes, Guarulhos e em Santos (DEZEMBRO NEGRO). Depois de um ano mais ou menos tivemos alguns desentendimentos e mandamos embora o baixista. Colocamos em seu lugar ROBERTO (Animal) e um vocal separado (JUCA BALA). Chegamos a nos apresentar uma vez no Tatuapé e passado algum tempo devido as molecagens do vocal mandamos ele embora colocando outro vocal chegando até a formação atual: ROBERTO (animal) no baixo, HEBERT (Betão) no vocal, MARCELO (Véio) na guitarra e VITÓRIO (Neguinho) na bateria. Com esta formação já nos apresentamos em vários lugares, como em Santos junto com o TROPA SUICIDA, em um salão na Celso Garcia, que arrumamos e infelizmente não durou muito tempo e ainda nos apresentamos em Santos, desta vez em um festival de bandas.

Entrevista:

1-Qual a profissão de cada um?
O Betão é auxiliar de serviços internos e externos, Animal inspetor de alunos, Véio auxiliar de escritório e Neguinho também auxiliar de escritório.

2-Como vocês vêem o futuro?
Como todo mundo uma vida melhor

3-Qual a finalidade da banda?
Demonstramos as injustiças que acontecem dentro do mundo e principalmente dentro de nosso país, sejam elas sociais, políticas e outras.

4-Vocês tem alguma atividade política?
Por enquanto não, mas assim que conseguirmos nos afirmar melhor e aparecer alguma oportunidade não deixaremos passar, pois só assim conseguiremos acabar com a repressão e fazermos um movimento mais forte.

5-Qual o tipo de som e bandas que preferem?
A maioria prefere Oi! mas não dispensa o som Punk Rock e as bandas que gostamos são: INFA-RIOT, 4 SKINS, UK SUBS, BLITZ, THE TOY DOLLS, LAST RESORT, NABAT e muitas outras.

Fonte: W.C. Zine nº2 - São Paulo, outubro/novembro de 86.
Zine editado por Rafael.

HISTERIA - Meninos do Brasil LP (1988 - Devil Discos - São Paulo / Brasil)

Lp de 88 lançado pela Devil discos dessa lendária banda Oi! da Zona Oeste de São Paulo que contava na época com Betão nos vocais, Marcelo e Toni nas guitarras, "Animal" no baixo e Vitorino na batera. É típico Oi! brasileiro oitentista com bastante sing-a-long que me deixa saudade da época que eu tinha o vinilzinho que comprei quando ainda tinha pessoal vendendo disco na 13 de maio no centro do Rio de Janeiro, uma das primeiras relacionadas a Oi! music nacional que eu ouvi daqui junto com o "Parasitas Obrigatórios" e "Brasil Oi!" do Vírus 27.

01 - Meninos do Brasil
02 - Protesto
03 - Não Me Prenda
04 - U.S.A.
05 - Impotência
06 - Challenger
07 - Submundo Selvagem
08 - Perigo
09 - Parasitas
10 - Herói Não
11 - Miséria
12 - Manicômio

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quarta-feira, 31 de outubro de 2007

CHAOS UK - Heard it, Seen it, Done it (1997)

Começo o blog de maneira bem ética e honesta roubando um post de outro blog e colocando o link dele: http://hangoverhard.blogspot.com aqui para você não perder o tempo com esse aqui. Esse disco é somente de covers de influências pra lá de óbvias desses bebuns cheiradores de cola. vários clássicos do punk rock executados por outra banda igualmente clássica.

1. Gob on You
2. You Bastard
3. Public Image
4. Butcher Baby
5. Pump It Up
6. Don't Talk to Me
7. New Religion
8. Sick of You
9. Fuck All Y'all
10. Handle With Care
11. Witch Hunt
12. Plaistow Patricia
13. Blackmail Man
14. Belsen Was a Gas

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password: hangoverhard.blogspot.com

domingo, 14 de outubro de 2007

Oi!... Rare and Exotica



Coletânea no mínimo curiosa. Oi!... Rare and Exotica é uma coletânea que de raridade na verdade não tem muita coisa, no entanto o "exotica" dela talvez seja a bizarrice de colocar bandas tão díspares reunidas e de épocas diferentes. Nomes bastante conhecidos como os chilenos Ocho Bolas, os argentinos do Comando Suicida, a fodida banda francesa Reich Orgasm, os suecos do Agent Bulldogg... já do Brasil a mítica Central do Brasil em sua milionésima formação na época.

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Senha: nobodylikesus.blogspot.com